Há poucos dias um sujeito de nome Gregório Duvivier ofendeu gravemente o ministro Sérgio Moro.
O ofensor é um misto de ator, humorista e ‘intelectualóide’ e no episódio ultrapassou todos os limites da decência e da sensatez e demonstrou um incontrolável ódio por Moro ter sido responsável pela primeira condenação do meliante Luiz Inácio Lula da Silva.
De qualquer forma, é bastante provável que estivesse naquele momento sob o efeito de drogas. Só isso justifica.
Veja o vídeo, infame e difamatório:
Neste domingo (5), sem citar o nome do delinquente, Moro pela primeira vez falou sobre as ofensas.
Assim se manifestou, com indescritível elegância, o ministro:
"Reporto-me a mensagens sugerindo providências contra declarações ofensivas contra mim exaradas por suposto comediante em um evento político-partidário 'Lula livre'. Bem, penso que as declarações de baixo nível falam mais sobre o ofensor do que sobre mim.
Sou daqueles que ainda acreditam na liberdade de expressão e na de imprensa. O debate de assuntos públicos deve ser sem inibições, robusto, amplo e pode incluir ataques veementes, cáusticos e algumas vezes desagradáveis ao Governo e às autoridades governamentais.
A resposta às críticas injustas da imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o controle da palavra. Deve ser o aprofundamento do debate, o livre intercâmbio de ideias. O esclarecimento e não o silêncio.
Claro, tal liberdade não abrange ameaças. Não significa também que concordo com excessos ou ofensas a quem quer que seja, mas apenas que, para essas, não acredito que o remédio seja a censura.
No ponto, bom lembrar que não fosse a vitória eleitoral do Presidente Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob 'controle social' da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da oposição 'democrática'. Aliás, Jair Bolsonaro reafirmou hoje o compromisso com a liberdade da palavra."