Augusto Nunes e Guilherme Boulos trocam insultos e o clima esquenta
03/05/2019 às 05:56 Ler na área do assinanteEm sua coluna publicada na Revista Veja, nesta quinta-feira (2), o respeitado jornalista Augusto Nunes ironizou o discurso do líder do dito Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) no que ele chamou de “Missa Negra” em louvor ao 1º de maio realizada pelas centrais sindicais.
Para o jornalista um insulto alguém que efetivamente nunca trabalhou, discursar em homenagem ao Dia do Trabalho.
“Um dos pregadores da missa negra do 1° de Maio, Boulos ainda não revelou quando vai começar a trabalhar”, cravou o jornalista.
Boulos, agressivo, foi para o embate e cobrou de Nunes uma indenização arbitrada em 1ª instância, mas ainda em discussão judicial em instâncias superiores.
“Augusto Nunes ainda não revelou quando vai pagar os R$10 mil de indenização por danos morais do processo que perdeu pra mim por inventar Fake News. Além de mentiroso é caloteiro, Augusto?”, pontuou Boulos.
Ou seja, o mesmo vigarista que cobra publicamente o cumprimento de uma sentença frágil e que ainda está em discussão e certamente será modificada, pede que um condenado criminalmente em três instâncias, cujo mérito não se discute mais, seja solto.
Nunes não deixou por menos:
“Enquanto corre na Justiça o processo em que pede R$ 10 mil, Boulos deveria procurar seu primeiro emprego. Viver de mesada com a idade que tem é uma forma de vadiagem. Só no Brasil do Psol vagabundos profissionais discursam no Dia do Trabalho.”
E, pasmem, Boulos voltou a retrucar com novos insultos e garantiu que é trabalhador:
“Se fosse de fato jornalista, buscaria se informar e saberia que dou aula desde os 23 anos de idade. Atualmente na ESP. Mas te entendo, Augusto. Pra quem faz jornalismo rola-bosta e vive, desde Figueiredo, lambendo bota de militar no poder, ser professor deve ser ‘vadiagem’.”
E finalmente veio o definitivo “cala boca”, que fez Boulos jogar a toalha:
“Filho de professora, sobrinho de professoras, proíbo Boulos de usar a fantasia de ‘professor’. É um insulto à mais nobre das profissões. Ele dá aulas de vadiagem e lições de vigarice. E garante a sobrevivência com a mesada da família e o dinheiro que junta como gigolô de sem-teto.”
De fato, a verdade é dolorida. A ocupação de Boulos é esta: Gigolô de sem-teto.
E não existe na história um gigolô que possua carteira de trabalho.