Se Haddad fosse eleito, veja como seria o seu lamentável discurso no dia 1º de Maio
02/05/2019 às 08:00 Ler na área do assinanteJORNAL DO UNIVERSO PARALELO, 1º de Maio de 2019
O governo brasileiro declarou seu total e irrestrito apoio ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Em pronunciamento realizado ontem no Palácio do Planalto, a porta-voz da Presidência, Mônica Bergamo, declarou que o presidente Fernando Haddad manifestou preocupação com o avanço do que classificou como "forças reacionárias e antidemocráticas" que estariam tentando mais uma vez usurpar o mandato de Maduro, "democraticamente concedido pelo povo venezuelano". Ainda segundo informou a porta-voz, o presidente Haddad considera que apenas a suspensão do embargo econômico liderado pelos Estados Unidos possibilitará a recuperação econômica da Venezuela.
Sobre o encontro de cúpula organizado para discutir a situação venezuelana, a ser realizado essa semana em Havana, reunindo representantes de países latino-americanos que apoiam o presidente Maduro, a porta-voz informou que o Brasil será representado pelo recém nomeado assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, o ex-presidente Lula:
- O presidente Haddad entende que o presidente Lula é a pessoa ideal para mediar, em nome do Brasil, as questões referentes à crise na Venezuela - informou a porta-voz, cometendo um ato falho.
Questionada por jornalistas se o encontro terá participação de representantes da Rússia, a porta-voz declarou que o governo brasileiro não tem nenhuma informação a esse respeito; mas confirmou que a delegação brasileira contará com a presença da ministra da mulher e direitos humanos, Dilma Rousseff, e do ministro da defesa, Jaques Wagner.
Sobre a perspectiva de um crescente isolamento do Brasil no cenário internacional, uma vez que Estados Unidos e União Europeia, além de países sul-americanos, como Colômbia e Chile, não reconhecem a legitimidade do governo de Nicolás Maduro, largamente classificado como uma ditadura, a porta-voz declarou que:
- Independente dos interesses econômicos que manipulam a opinião pública e insuflam seguidas tentativas de golpe na Venezuela, assim como recentemente aconteceu também aqui no Brasil, o presidente Fernando Haddad e o governo brasileiro preferem se manter do lado certo da história e apoiar incondicionalmente a democracia representada de forma incontestável pelo presidente Maduro.
(Texto de Fábio Pegrucci)