Marqueteiro que produziu ataques de Alckmin contra Bolsonaro é pego pelo COAF
01/05/2019 às 08:57 Ler na área do assinanteO Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) emitiu um relatório em que cita Antônio Lavareda, cientista político que trabalhou nas campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o relatório, há motivos claros e suficientes para investigar as contas de Lavareda, por supostos crimes de lavagem de dinheiro e blindagem patrimonial. Aponta ainda que, em julho de 2014, a conta do cientista político teve 15 transações fracionadas suspeitas em dois dias, com o total de movimentações no valor de R$139 mil.
Com base nisso, o Coaf sugere a quebra do sigilo fiscal de Lavareda, das empresas em que participa e dos supostos "laranjas" associados a ele, visto que ele teria um grupo de enorme amplitude com atuações financeiras suspeitas.
É importante ressaltar que, além de FHC, Lavareda foi consultor de Temer na presidência e também já prestou serviços ao partido Democratas. Ele também é apontado como o autor da ideia, que não deu certo, de que Geraldo Alckmin utilizasse a estratégia de bater em Jair Bolsonaro na eleição presidencial.
Após o relatório apontar supostos indícios de crimes, o Ministério Público está no comando da investigação mais aprofundada sobre a origem dos recursos e a "tentativa de burla aos controles" do poder público.
Direito de Resposta de Antonio Lavareda:
Em virtude de notícia veiculada no site Jornal da Cidade Online, do dia 01/05/2019, a assessoria de comunicação do cientista político Antonio Lavareda, vem esclarecer que:
a) o inquérito citado já foi encerrado SEM o indiciamento do acusado, encontrando-se agora no Ministério Público para parecer sobre o respectivo arquivamento; esse mesmo inquérito, resultou de uma ACUSAÇÃO partida de Paulo Dalla Nora Macedo, do seu pai e do seu tio - os três sabidos desafetos e em litígio empresarial com Antonio Lavareda, por conta de administração desastrosa e com atos suspeitos, incluindo possíveis fraudes contra o sistema financeiro, de Paulo Dalla Nora, ex presidente do Banco Gerador. Atos já denunciados administrativamente e em apuração na Justiça que resultaram em vultosos prejuízos ao sócio investidor Antonio Lavareda. Quase falido pela calamitosa e suspeita administração, o banco teve uma venda forçada por apenas UM REAL;
b) Antonio Lavareda abriu voluntariamente seu sigilo bancário e fiscal e, exaustivamente investigadas durante um ano e meio, as acusações se revelaram sem fundamento, típica denunciação improcedente e caluniosa, pretendendo fazer da polícia um instrumento de chantagem e extorsão.
c) no relatório do Coaf constante do inquérito, além das movimentações do acusado em valores relativamente reduzidos, devidamente esclarecidas no curso da investigação, apareceram movimentações atípicas dos próprios denunciantes Paulo Sergio Macedo e Hilson Macedo Filho, essas sim no valor significativo de 73 milhões de reais, passíveis de necessária apuração.
Por fim, salienta que a nota publicada no Radar, da VEJA ONLINE e divulgada pelo referido site, trata-se de notícia falsa, conforme esclarecido pelo verdadeiro coordenador de campanha de Geraldo Alckcmin, Sr. Lula Guimarães, à época do fato: