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Mesmo com a tese que reconhece o crime de corrupção, recurso de Lula deve ser negado
11/04/2019 às 06:18 Ler na área do assinante
O recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prestes a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), aumentou sensivelmente suas chances de não ser acatado pela corte.
O ex-deputado Eduardo Cunha, cuja tese defensiva é idêntica à de Lula, acaba de ter o seu pleito negado, justamente pela 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF), aquela que normalmente é benevolente com criminosos do 'colarinho branco'.
Eduardo Cunha foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa queria anular a condenação pelo segundo crime.
O argumento de Cunha é um dos usados por Lula no recurso à condenação de 12 anos e um mês no caso do triplex.
A defesa de Lula pediu ao STJ que no caso de ser mantido o crime de corrupção passiva, que seja eliminada a lavagem de dinheiro.
O recurso de Lula será examinado pela Quinta Turma do STJ, que conduz a Lava-Jato, em data ainda não agendada. Em seguida, caberá à Segunda Turma do STF analisar a questão.
A negativa para Cunha é péssima para as pretensões de Lula.