Deputada catarinense, vítima do ódio e da tentativa de "assassinato de reputação", se defende brilhantemente

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A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC), autora do livro "Feminismo: Perversão e Subversão", recentemente acusada de "maconheira" nas redes sociais, devido a uma foto de 2017 em que ela aparecia com um narguilé e tweets de 2012 que tinham como objetivo ironizar jovens que se drogam em faculdades.

A lacrosfera esquerdista, usufruindo de sua hipocrisia natural, utilizou essas publicações para uma covarde tentativa de assassinar a reputação da jovem parlamentar.

Em bela resposta, Ana Caroline desmentiu seus detratores e deu uma grande lição de decência e coerência:

Veja o texto:

"Muitos se solidarizando e me defendendo na polêmica sobre bobagens tuitadas há 7 anos atrás. Alguns até caindo na ingenuidade de afirmar que 'não teria problema se ela tivesse fumado maconha'. Outros dizendo que as pessoas têm o direito de se arrepender. É bonito ver o esforço em meu favor, mas a questão jamais foi a maconha.

Rodolfo Abrantes foi maconheiro, deixou de ser. Jorge Amado foi comunista, deixou de ser. Não se trata do passado, ninguém verdadeiramente me acusa por causa de 2012. O ódio das hordas tem outras datas, outra razões.

Em 2011, na festa de formatura, a oradora da turma se referiu a mim como simpatizante de Ditadura. Fui a única a concluir o curso com mais convicção cristã do que quando entrei. Em 2013, fui a primeira aluna universitária a enfrentar sozinha o corporativismo de mestres e doutores. No mesmo ano de 2013, fui a primeira professora a publicizar o viés indecente da Proposta Curricular de todas as escolas de Santa Catarina, levando o caso até os deputados. Enfrentei inúmeros processos sem recurso. Sacrifiquei empregos e oportunidades.

De 2014 a 2017, levei incessantemente o caso da hegemonia até o Congresso em Brasília e pelo Brasil todo. Os professores e centenas de instituições e sindicatos me subestimaram, os políticos da cidade me subestimaram, os jornalistas me subestimaram. Depois de falarem mal de mim por anos, durante os meses anteriores à eleição, os veículos midiáticos simplesmente fingiram que eu não existia. Não recebi a ligação de um único radialista sequer. Não importou.

Tornei-me a primeira mulher escritora a lançar um livro antifeminista neste país. Em 2018, elegi-me a mais jovem parlamentar do Estado tendo gasto menos de 8 mil reais — quantia que não elegeria nem um vereador.

Sou a única mulher antifeminista do parlamento e a deputada catarinense mais conhecida nacionalmente.

Nas Universidades de onde fui expurgada, hoje sou recebida como “Vossa Excelência”, os jornalistas que nunca me ligaram agora sabem que uma foto minha ou meu nome catalisam qualquer manchete.

A maconha, o tuíter e semelhantes são irrelevantes. Muitas coisas piores virão. Eles até queriam que eu fosse maconheira ou qualquer outra rebeldia. Eles toleram o maconheiro. Aliás, eles amam o maconheiro. O que eles não toleram mesmo é que eu seja Ana Caroline Campagnolo. E contra isso não podem fazer nada que já não tenham tentado.

'Goethe dizia que a maior força que existe é a personalidade humana'."
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