Frieza e dissimulação: Por ciúmes homem matou a namorada e culpou o ex, que chegou a ser preso
28/10/2015 às 09:15 Ler na área do assinanteUm crime bárbaro, vil e covarde, praticado pelo namorado, mas que por muito pouco não caiu nas costas do ex-namorado. Felizmente, por sorte, o ex tinha um álibi consistente. No dia do crime ele não estava na cidade e conseguiu provar tal fato. Mesmo assim, chegou a ser preso como principal suspeito.
Finalmente, nesta segunda-feira (26), após quatro meses de investigação, a polícia conseguiu desvendar o caso e prendeu Welbert Félix de Souza, de 37 anos, que confessou ser o autor do homicídio de sua namorada, Fabiana Lima de Carvalho, também de 37 anos.
O crime ocorreu no dia 20 de junho na cidade de Curvelo, Minas Gerais.
Inicialmente, a polícia acreditava que o crime tivesse sido cometido pelo ex-namorado da vítima, Erick da Silva Souza,
de 41 anos. O homem chegou a ser preso, mas foi solto por falta de provas contra ele.
Na época do crime, em depoimento, Welbert
contou à polícia que Erick já havia agredido a mulher porque não aceitava o fim do namoro e que, no dia do crime, ela iria registrar queixa contra ele na delegacia. Welbert chegou a mandar mensagens de celular para si mesmo como se fossem de Fabiana.
Welbet habilitou um chip no celular da vítima e mandava mensagens para si mesmo, como se ela estivesse sofrendo ameaças. Uma clara demonstração de que o crime foi premeditado e a incriminação do ex-namorado também foi planejada. Após a morte de Fabiana, Welbert chegou a lamentar a morte da namorada no Facebook.
De acordo com a polícia, foram colhidas diversas provas durante os quatro meses de investigações para solicitar a prisão temporária do suspeito. As imagens das câmeras de segurança também mostraram os dois próximos ao local do crime.
Welbert foi preso em casa, enquanto saía para o trabalho. A motivação do crime, segundo a delegada, seria ciúmes da mulher com o ex-namorado. No entanto, a polícia também trabalha com a hipótese de motivação patrimonial.
Fabiana morreu por traumatismo craniano. Ela foi jogada no chão várias vezes, apanhou muito antes de morrer e teve perfurações gerais no pescoço, barriga, cabeça, provocadas por um instrumento cortante e perfurante.
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