O rei, o príncipe, o sultão, a gerentona e a amnésia seletiva
06/04/2019 às 10:37 Ler na área do assinanteAté outro dia, Lula era rei e Sérgio Cabral era príncipe, Eike era sultão, Dilma a gerentona e o BNDES era o cofre. Cuba e Venezuela eram aliados de primeira ordem.
A esquerda festejava o "espetáculo das políticas públicas" e a "distribuição de renda".
Quantas vezes ouvimos expressões como "Pai dos Pobres" ou "Mãe do PAC"?
Quantas colunas da Miriam Leitão exaltaram o "espetáculo do crescimento" promovido pelo petismo?
Deu no que deu...
Agora observe quem são os maiores críticos do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro e quem são as figuras que ofenderam e insultaram o ministro Paulo Guedes. Veja quem são os opositores ao projeto do ministro Sérgio Moro. Note o tom dos colunistas.
Grotesca é a amnésia seletiva.
Olho para essa pelegada e pergunto: pra que serve a vergonha na cara, né?! Nem desenhando eles entenderiam a função social e política desse importante instrumento de vida.
P.S.: Hoje fui chamado de "imbecil" e "fraude" por um cidadão de esquerda, conhecidinho nas rodas artísticas da Rede Globo. Fiquei até feliz, porque, diante das circunstâncias acima descritas, percebo que estou no caminho certo... e tenho vergonha na cara.
Sigamos em frente!
Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.