O sonho acabou... Desemprego e recuo de programas sociais propicia o retorno da miséria ao país

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O estado de miséria absoluta em algumas regiões do país retornou com carga redobrada. Nas grandes cidades já faz parte da triste paisagem habitual do dia-a-dia. 

A frequência ao lixo tem ganhado novos adeptos todos os dias, o número de pedintes tem aumentado com enorme celeridade, desempregados e sem teto e outros necessitados, além de crianças de pés descalços tem crescido nas ruas.

É a triste realidade que toma conta do Brasil. 

De acordo com pesquisas realizadas por inúmeros institutos, cerca de 90 milhões de brasileiros podem hoje ser classificados como miseráveis ou na linha da pobreza extrema – são cidadãos que sobrevivem com uma renda familiar inferior ao salário mínimo. O que representa mais de um terço da população total. 

Nem mesmo os programas sociais implementados por seguidos governos foram capazes de barrar esse avanço e, com o atual corte de despesas na área, o universo tende a explodir.

Entretanto, um outro problema é ainda de maior gravidade. A parcela dos lares onde ninguém trabalha passou de 18,6% ao longo de 2014 para 19,3% no primeiro semestre deste ano. No período, quase um milhão de vagas de emprego foram sumariamente extintas. É a maior recessão dos últimos 25 anos.

A queda de renda e de possibilidades, que atinge todas as camadas sociais, ganha contornos dramáticos na base da pirâmide onde se situam principalmente aqueles brasileiros com baixa escolaridade. 

Catadores de papel,

quinquilharias e latinhas, recicláveis de qualquer natureza, com suas carroças abarrotadas de peças que ninguém quer mais, aumentaram numa quantidade incomum. 

E a tendência crescente é de aumento do estado de miserabilidade e queda nas oportunidades.

Até mesmo os concursos públicos, esperança de quem tem estudo e diploma, tem diminuído e, em consequência, acirrado a concorrência.

O país caminha para uma obscura e tortuosa direção, onde impera o 'salve-se quem puder'. 

Estamos sem rumo, totalmente desgovernados...

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da Redação Ler comentários e comentar