Ouvi um áudio de Rodrigo Maia agora, e percebo que ele é um indivíduo que sofre de delírios de grandeza e de megalomania.
Depois de seu comportamento histriônico nos últimos dias, hoje ainda acha-se no direito de dar “sermão” no Presidente da República, dizendo que está esperando desde 1 de janeiro para “o governo funcionar”, e que Bolsonaro tem que “trabalhar mais”, e parar de “brincar”, e blá-blá-blá.
Uma hora ele vai enxergar que seu tempo já passou; que o poder que possui hoje, a ele concedido por circunstâncias da ocasião e oportunidade, é efêmero; e, por ser efêmero, vai passar e desaparecer.
Mas a única coisa que não vai passar, para ele, é a sua situação de uma pessoa cada dia mais enroscada na Lava-Jato.
Rodrigo Maia tem 48 anos apenas; tem muitos anos pela frente (caso não tenha a sua existência abreviada por um infarto, provocado pelo excesso de tecido adiposo e pela vida sedentária de glutão e bon-vivant, ou por outro problema qualquer).
Os vários processos criminais que vai enfrentar podem destruir a sua vida e sua carreira.
Com efeito, uma coisa é Lula, Temer ou o sogro de Maia, Moreira Franco, se ferrarem criminalmente depois de velhos, com mais de 70 anos, já beirando os 80. Na verdade, eles não ligam da mesma maneira que uma pessoa mais jovem liga para um problema desses.
Alguém que nem chegou aos 50 anos ainda tem muita coisa a perder; o desespero começa a bater, certamente.
Rodrigo Maia que fique sem mandato parlamentar, para ver o que acontecerá com ele! Por isso que grita igual um porco indo para o abate.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).