Os bandidos do “colarinho-branco” da imprensa brasileira e a tentativa de desestabilização do governo
25/03/2019 às 07:11 Ler na área do assinanteNunca imaginei, nem por um segundo, que o Governo Bolsonaro voaria em céu de brigadeiro ou navegaria por águas plácidas, sem tempestades ou mares revoltos. Os projetos defendidos por Jair Messias Bolsonaro são o extremo oposto das anomalias políticas que temos consolidadas em nossa cultura institucional e no dia-a-dia do Povo Brasileiro.
É o tal do incrível: não seria crível supor que brotariam flores cheirosas e doces afagos donde sempre só saíram ataques — justos ou injustos — contra Jair Bolsonaro e seus filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flavio Bolsonaro.
O diapasão, sobretudo aquele da mídia, foi sempre pelas sonoridades mais agudas ou mais graves. Quase nunca pelo equilíbrio.
A grande surpresa, entretanto, vem do fato de que boa parte da intrépida trupe de "grandes" Jornalistas e notórios "especialistas" decidiram embarcar numa onda absolutamente surreal em pleno Século XXI, na Era das Redes Sociais, da explosão horizontal da informação.
De alguma forma, talvez instados por seus chefes anacrônicos, por ideologias vencidas ou até por alas criminosas instaladas no coração do Jornalismo — sim, minha gente, também há bandidos de colarinho-branco na Imprensa brasileira —, a opção editorial foi pela tentativa de desestabilização do governo desde o dia seguinte às Eleições 2018 fazendo uso de quaisquer artifícios, ainda que falaciosos, delirantes e redondamente fakes.
Particularmente, acho isso o topo das indignidades.
E se é para falar no incrível, no inimaginável, temos um extraordinário exemplo em curso neste momento em Brasília. Desde a última quarta-feira, 20 de março 2019, o que se vê nas análises realizadas por jornalistas é um tributo às velhas formas de se fazer Política, uma ode ao nauseabundo toma-lá-dá-cá, uma triste defesa às práticas imorais e ilícitas que corroeram o Presidencialismo de coalizão nas últimas três décadas e mergulharam o Brasil num poço imundo e cheio de porões, onde sempre é possível estar mais fundo.
De repente, pessoas por quem nutria admiração e tomava por inteligentes e sagazes, passaram a defender o que há de pior na Política Brasileira — leia-se: cobrar cargos e benesses do Poder Executivo para garantir apoios no Poder Legislativo e no Poder Judiciário — apenas para justificar críticas ao Governo Bolsonaro.
Daí, fica a reflexão:
Em 80 dias, houve erros e acertos, paralisias e movimentos. Mas, vamos e convenhamos, em apenas 12 semanas foram apresentados um amplo projeto de combate ao Crime organizado, de autoria de ninguém menos do que Sérgio Moro, um dos homens mais respeitados em toda América Latina desde 2014, e a necessária Reforma da Previdência, incluindo uma polêmica reestruturação das carreiras militares, da lavra do ministro Paulo Guedes.
Além disso, tivemos uma importante conexão entre Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, com foco na possibilidade real de o Brasil alcançar um novo patamar nas Relações Internacionais, passando a integrar a OCDE e a OTAN, deixando para trás uma época de violações de tratados e convenções de Comércio Exterior e da enxurrada de subsídios setorizados para beneficiar alguns poucos bilionários locais — a tal "Política dos Gigantes Nacionais" criada pelo atual presidiário Luiz Inácio da Silva, vulgo "Lula" — em detrimento à distribuição equânime de possibilidades a pequenos, médios e grandes produtores e exportadores.
Não podemos esquecer que também tivemos um surpreendente resultado na privatização de aeroportos, gerando um ágio de quase 1.000%, faturamento imediato de R$ 2,4 bilhões e investimentos iniciais que podem bater R$ 10 bilhões, além, é claro, da economia de recursos públicos na gestão desses aeroportos.
Tais fatos levaram o índice da Bolsa de Valores a alcançar 100.000 pontos pela primeira vez na História do Brasil.
Tudo isso em apenas 80 dias!
Mas, ainda há a má-fé daqueles que acham tudo isso "muito pouco", "quase nada".
São os eternos truqueiros, gargantas que blefam para sobreviver.
Cabe, inclusive, um clichê tão válido quanto precioso: onde essa turma estava quando o Palácio do Planalto autorizava o uso de bilhões Reais dos cofres públicos dos cidadãos brasileiros pagadores de impostos para apoiar o bolivarianismo famélico na Venezuela, a construção de portos em Cuba, o asfaltamento de estradas em países ditatoriais na África Subsaariana, tomando calote de todos eles ao fim? Onde vocês estavam truqueiros?
Transformações que envolvem sociedade, cultura e política não acontecem da noite para dia. Tenho visto Jair Bolsonaro dar passos significativos e, já que estamos falando com jogadores, dobro a aposta: não vai dar certo... JÁ ESTÁ DANDO CERTO!
Sigamos em frente!
Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.