A pergunta infame dos desavisados é: Cadê o Queiroz? Vamos responder...
22/03/2019 às 19:12 Ler na área do assinanteOPERAÇÃO PONTO FINAL, (nome referente a última parada do ônibus) é um desdobramento da Lava Jato, deflagrada em metade de 2017, teve 10 mandados de prisão, entre eles o herdeiro do grupo Guanabara, Jacob Barata Filho, o "rei do ônibus", sócio de 25 empresas do ramo de transportes no RJ.
Os presos delataram Sérgio Cabral do MDB, ex governador do RJ, por receber 270 milhões de propina, além de entregar alguns membros da Assembléia Legislativa do RJ. Isso fez a Policia Federal abrir outra operação...
OPERAÇÃO CADEIA VELHA, (nome referente a uma sala no Palácio Tiradentes onde eram mandados escravos e prostitutas que se rebelavam contra o sistema), deflagrada em novembro de 2017, teve 10 mandados de prisão, entre eles Jorge Picciani, então presidente da Assembleia. Os presos entregaram o esquema de venda de votos favoráveis aos temas do transporte no estado, tarifas, licenças, etc. Em troca de aprovação os deputados ganhavam mesadas e "prêmios".
Isso fez a PF abrir outra operação...
OPERAÇÃO FURNA DA ONÇA, (nome referente a uma sala ao lado do plenário da Assembleia, onde os deputados discutem calorosamente até chegarem num acordo), deflagrada em novembro de 2018, teve 22 mandados de prisão, entre eles os 5 deputados que, mesmo presos, assumiram seus mandatos como deputados estaduais. Os envolvidos recebiam mesadas de 20 até 100 mil reais para votarem leis que beneficiassem empresários.
E nesse cenário de caos, vem um desavisado e pergunta "E o Queiroz???"
Bem... esse era o mundo de Queiroz!
Ele trabalhava na Propinalândia!
As oportunidades de aceitar dinheiro em troca de votos eram diárias!
O assessor do filho do presidente, que juntava dinheiro dos funcionários do gabinete para patrocinar a campanha do parlamentar, vai fazer com que Flávio Bolsonaro seja canonizado por não ter se envolvido nessa rede de corrupção.
Cabe lembrar, que nenhuma dessas investigações abriram sequer suspeitas, ao nome de Flávio.
Raquel Brugnera
Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.