Defensora da descriminalização do aborto desafia Olavo e leva resposta desmoralizante (Veja o Vídeo)
20/03/2019 às 15:30 Ler na área do assinanteRecentemente Debora Diniz desafiou Olavo de Carvalho para um debate através de um texto agressivo-passivo, cheio de ad hominems velados e contabilização de títulos (pois para a esquerda, tudo pode ser relativizado, menos a importância de seus títulos acadêmicos). Debora é antropóloga e professora universitária, conhecida por defender a descriminalização do aborto e por alegar que a mesma seria uma questão de saúde pública. Porém, existem dados oficiais do SUS, que no mínimo, levantam algumas dúvidas sobre as alegações da acadêmica.
Em 2016 o deputado Diego Garcia, pediu para que o Ministério da Saúde informasse qual era o número real de mortes por aborto no Brasil. O Ministério da Saúde respondeu, através de um relatório contendo dados oficiais do SUS, que o número de mortes por aborto ocorridas no Brasil desde 1996 até 2014 variava entre 55 a 118 mortes por ano, conforme indica a tabela abaixo, presente no referido documento.
De quebra, os dados do SUS ainda demonstraram que, mesmo com o aborto sendo proibido, o número de óbitos causados por interrupções de gravidez diminuiu drasticamente desde 1996. Todavia, segundo uma pesquisa realizada pela senhora Debora Diniz, no Brasil, ocorrem quinhentos mil abortos clandestinos por ano. Ora, com meio milhão de abortos ilegais por ano, o número de mortes decorrentes desse fato deveria ser bem maior do que o mostrado na tabela fornecida pelo DATASUS, correto? E olha que o documento enviado ao Deputado Diego Garcia, sequer separa as mortes por abortos causados por abuso de álcool e drogas, hipertensão e doenças em geral causadas por aborto induzido. Tomara que Debora explique tal discrepância ao público em um futuro próximo.
Infelizmente, Olavo respondeu à antropóloga negando seu convite, alegando que essa discussão não lhe interessa e puxando a orelha da acadêmica pelo fato da mesma ter indiretamente alfinetado o filósofo, dizendo que não encontrou nenhuma tese ou estudo publicado por ele no meio acadêmico.
"Esse fenômeno (a decadência social causada pelo academicismo) se agravou tanto, que uma professora universitária não imagina que exista vida intelectual fora do círculo profissional burocrático dela…" - disse Olavo em um vídeo gravado diretamente de Washington e postado nas redes sociais do cineasta Josias Teófilo.
Veja o vídeo na íntegra:
Como se não bastasse, o jornalista, tradutor e ensaísta Bernardo Pires Küster comprou a briga e apontou algumas contradições da abortista em seu perfil no Facebook:
É importante lembrar que Bernardo já gravou muitos vídeos no Youtube e ministrou diversas palestras sobre a polêmica da descriminalização do aborto. Inclusive, um de seus primeiros vídeos a viralizar, foi o de uma resposta à Gregório Duvivier, na qual Küster desmascara as falácias abortistas do comediante.
Seria muito interessante assistir um debate entre Debora Diniz e Bernardo Küster, claro, partindo do pressuposto de que a antropóloga esteja realmente preocupada em fomentar esse debate e não apenas em tentar (em vão) desconstruir o professor Olavo. Isso seria benéfico até mesmo para a própria Debora, caso contrário, a imagem que ficará é a de que ela é apenas mais uma intelectualoide esquerdista que não consegue lidar com o fato de que Olavo esteja sendo prestigiado por chefes de estado e influenciando o curso da história, quanto eles, se debatem no anonimato.
O relatório sobre aborto enviado pelo Ministério da Saúde ao deputado Diego Garcia, citado nesse texto, pode ser baixado aqui.
Felipe Branco
Cristão conservador, estudante de direito e aspirante a escritor.