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Quebra de sigilo indica que Fernando Holliday também estava na “mira” de Ronnie Lessa
16/03/2019 às 10:26 Ler na área do assinante
O aprofundamento das investigações está caminhando para rumos até então imprevisíveis no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco.
A quebra do sigilo telemático de Ronnie Lessa, o principal suspeito do homicídio, revela que a vida do vereador Fernando Holiday, de São Paulo, também foi pesquisada pelo atirador.
Holiday é negro como Marielle, mas, ao contrário da vereadora, é liberal, de direita e integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).
Segundo reportagem publicada na Revista Época, Lessa chegou a Hollyday em 2 de maio de 2017 quando buscou por "filmes de negros" e "preto, pobre e viado”.
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A revelação pode inclinar para um provável crime de racismo, como causa da morte de Marielle, afastando-se assim de eventuais questões políticas ou de posicionamentos políticos adotados pela parlamentar.
Um outro fato a ser considerado é que há poucos dias, o próprio Hollyday foi vítima de um atentado.
Algumas das páginas acessadas por Ronnie
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