Entenda o caso do cartão corporativo de Bolsonaro, mais uma manipulação da grande mídia
11/03/2019 às 17:36 Ler na área do assinanteA imprensa tem certeza que a maioria dos leitores de redes sociais leem apenas o título da matéria, então fazem desses titulos verdadeiras armadilhas para que desavisados ajudem a espalhar meias verdades.
A bola da vez foi o título:
GASTOS COM CARTÃO CORPORATIVO SOBEM 16% NO GOVERNO BOLSONARO.
Porém, no corpo da matéria (que quase ninguém leu) explica o seguinte: Foi feita uma comparação entre os gastos de Janeiro de 2018 (governo Temer, sem vice) e Janeiro de 2019 (governo Bolsonaro/Mourão).
Como Dilma foi retirada do cargo em maio de 2016, não aconteceu o processo de transição e Temer não foi morar com a família no Palácio da Alvorada, permaneceu no Jaburu, logo, não houve gastos com a movimentação relativos a 1° de janeiro de 2018.
Já em dezembro/janeiro de 2019 tivemos: Mudança da família do presidente. Mudança da família do vice presidente. Mudança do ex-presidente. Festa da posse. Recepção das delegações estrangeiras. Isso só nos cartões do presidente, vice e ex-presidente, sem contar que 2.552 funcionários continuaram usando seus cartões.
Lógico que houve aumento nos gastos! Mas isso não interessa para a mídia, o que importa é o título que responsabiliza Bolsonaro e os compartilhamentos que isso gera. Mas a verdade dos fatos só colabora com o novo governo, quer saber como?
Numa construção textual com dois militares da Reserva das Forças Armadas (David Kura Minuzzo e Antônio Biasus Ricieri), e um advogado, Eduardo Felipe Ignácio, aprofundamos a pesquisa e chegamos a uma realidade que nenhum opositor do presidente gostaria de compartilhar:
Pegue 100% de gastos no cartão. Acrescente os 16% de aumento, divida 116% por 3 (Temer/Bolsonaro/Mourão). Dá 38,66% para cada um. Multiplique por 2 (Bolsonaro/Mourão). Chegamos a 77,32 %. Conclusão: houve uma economia de 22,68% em relação a janeiro de 2018, período em que o Temer gastava sozinho no Cartão Corporativo. Essa economia pode chegar a 28% se compararmos ao período de 4 anos.
Não adianta reclamar da mídia tendenciosa se você trabalha em seu favor, espalhando Fake News, baseado apenas em títulos. Convém filtrar as informações que receber para neutralizar o poder negativo da imprensa.
Raquel Brugnera
Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.