O vídeo de Bolsonaro foi um espelho na cara da Esquerda
11/03/2019 às 12:46 Ler na área do assinanteMilitantes e personalidade públicas da esquerda ficaram indignadas com o presidente Jair Bolsonaro por ele ter postado em sua conta no twitter um vídeo exibindo a degradação presente na quase totalidade dos eventos carnavalescos. O vídeo é de fato chocante e grotesco, por retratar uma realidade que é igualmente chocante e grotesca.
Ao colocar o vídeo em sua rede social, o Presidente da República nada mais fez do que exibir o retrato dessa realidade, um retrato assinado por um autor que tem nome e endereço: a mentalidade esquerdista, que vinha prevalecendo de modo praticamente hegemônico em todas as esferas da vida pública nas últimas décadas e que produziu um grau de degradação moral e social sem precedentes na história do País.
É a mesma mentalidade esquerdista que leva professoras da rede pública a urinar e defecar em público em fotos do então candidato Bolsonaro, ou a ensinar em sala de aula de crianças e adolescentes a colocação de um preservativo com a boca usando um simulacro de borracha de órgão genital masculino.
É a mesma mentalidade que criou o lixo pseudo-artístico do funk que, por meio de uma repetição sonora permanente, induz o comportamento promíscuo de crianças e adolescentes, tanto em bairros de periferia quanto em bairros de classe média.
Um espelho na cara da esquerda.
A esquerda que supostamente ficou indignada com a exibição do vídeo pelo presidente da república é a mesma esquerda que indignou-se com a ordem dada pelo MEC de que se cumpra uma lei federal e execute-se o Hino Nacional nas escolas. E é também a mesma esquerda que vê com naturalidade uma criança tocar um homem nu em público, pois enxerga nisso apenas uma forma de manifestação artística.
A reação de indignação da esquerda com o Presidente Bolsonaro não passa de fingimento e afetação hipócrita, pois o que o presidente fez foi colocar um espelho na cara da esquerda. Um espelho que mostra a ela, à esquerda, o resultado das décadas de hegemonia cultural que ela exerceu em quase todos setores da vida social.
Uma hegemonia que, ao contrário de uma leitura precipitada, não se deu por meio de doutrinação ideológica abstrata nas escolas e nas ruas e bairros. Mas sim uma hegemonia que forjou-se na corrupção não apenas financeira, mas na corrupção moral e de valores, na desumanização de suas vítimas por meio da auto-anulação moral decorrente de um comportamento induzido, vendido como progressista e moderno.
O Presidente Bolsonaro colocou um espelho na cara da esquerda, e ela reagiu como esperado: de maneira cínica e hipócrita e mentirosa, como se não estivesse vendo na imagem refletida no espelho aquilo que ela mesma, a esquerda, tanto empenhou-se para produzir em seu esforço de destruição supostamente criadora dos nossos mais caros valores civilizacionais.
E é para o resgate desses valores, inclusive colocando o espelho da verdade na cara da esquerda toda vez que for preciso, que a maioria dos brasileiros elegeu Jair Bolsonaro presidente.
(Texto de Paulo Eneas. Publicado originalmente no site Critica Nacional)