A coragem de Luíza e a constatação do golpe nas ameaças dos golpistas
22/10/2015 às 09:07 Ler na área do assinanteA vereadora Luíza Ribeiro, com absoluta serenidade, sinceridade e destemor, foi até o Ministério Público e disse o que sabia sobre o golpe político em Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o que está sendo apurado, 23 vereadores foram 'contratados' pelo empresário e gangster João Amorim para cassar o mandato do prefeito eleito legitimamente pelo povo.
Toda a tramoia foi intermediada pelo vereador Mario Cesar da Fonseca, que encontra-se a dois meses afastado do mandato e do cargo de presidente da Câmara, em razão de decisão judicial.
As evidências são fartas, tanto é verdade que 'Zé Carioca', através de advogados contratados a "peso de ouro', já propôs inúmeros recursos para tentar retomar o cargo e não logrou êxito.
João Amorim, por sua vez, chegou a ter sua prisão temporária decretada, a exemplo do pastor que respondeu pelo executivo municipal durante um ano e cinco meses, dilapidando os cofres da cidade.
As investigações prosseguem e o MP chegou a pedir o afastamento dos dezessete vereadores responsáveis pela cassação, que ainda se encontram no exercício do mandato. Infelizmente, tal pleito, por enquanto, ainda não foi acatado pelo Judiciário.
O fato é que tudo o que Luíza Ribeiro falou é verdade.
A Câmara Municipal de Campo Grande tem em sua composição atualmente dezessete capachos do João Amorim.
Acuados, com medo do que vem pela frente, partiram para a agressão gratuita contra a corajosa vereadora. Na sessão de terça-feira (20), todos os envolvidos na bandidagem e no golpe político bradaram inocência e acusaram Luíza Ribeiro de quebra do decoro parlamentar. Uma encenação fajuta e absurda, mas que demonstra a necessidade do imediato afastamento de todos aqueles que estão sendo investigados. Ficou clara na sessão a tentativa de intimidar a vereadora. Ou seja, enquanto estiverem no exercício da vereança irão atuar no sentido de conturbar e atrapalhar o bom andamento das investigações, já que Luíza se manifestou como cidadã, no processo investigativo.
Todavia, entre todos os que se dispuseram a utilizar a tribuna para fazer ameaças, o depoimento de um vereador foi elucidativo. Chiquinho Teles, em alto e bom som, disse que os vereadores 'trabalharam' mais de um ano em busca da cassação. Ora, se Bernal ficou apenas um ano e três meses no cargo, infere-se que os tais edis foram eleitos com a incumbência de cassar o prefeito, havendo ou não motivação legal, mas na base do 'tudo por dinheiro'
Lívia Martins
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