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O abismo entre as falas de Bolsonaro e as manchetes da grande mídia
05/03/2019 às 11:47 Ler na área do assinante
Em mais um episódio pitoresco de parcialidade da mídia corporativa, em uma tentativa torpe de desgastar intencional e infundadamente a imagem do governo, a revista Exame apela para uma manchete omissa e tendenciosa.
O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para informar os seguidores sobre a absurda discrepância entre os valores gastos com educação durante os governos petistas e os vergonhosos resultados obtidos pelas políticas públicas na área. Segundo o presidente, mesmo gastando mais que a média dos países desenvolvidos na área, os resultados obtidos são medíocres. Os R$ 130 bilhões gastos em 2016 não retiraram o Brasil das últimas colocações no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
A Exame aproveitou a oportunidade para omitir parte da declaração e produzir uma manchete enganosa, passando a ideia de que o presidente afirmou que o Brasil gasta mais do que o necessário com educação e que não considera esses investimentos prioritários.
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É estranho que muitos analistas critiquem a hostilidade de Bolsonaro aos veículos da mídia tradicional. Visto que constantemente tem de lidar com esse tipo de desonestidade intelectual, não é difícil de entender as posições do presidente.