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Além de Gilmar, lista da “EEP Fraude” da Receita tem mais 133 nomes
03/03/2019 às 08:01 Ler na área do assinante
A atuação da Equipe Especial de Programação de Combate a Fraudes Tributárias (EEP Fraude) da Receita Federal da 1ª Região (Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Brasília) efetivamente não teve qualquer questão pessoal contra o ministro Gilmar Mendes ou contra quem quer que seja.
Todos os 134 nomes investigados foram por critérios técnicos. Tanto é verdade que dessa lista, 79 nomes foram prontamente descartados e não resultaram em investigação formal. Apenas 55 investigações foram abertas.
A alegada perseguição levantada pelo ministro, evidentemente não ocorreu.
O nome da ministra Isabel Galloti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também apareceu na investigação preliminar, mas foi um dos descartados.
O avanço das investigações contra Gilmar é compreensível, afinal, além de ministro, ele é proprietário de uma faculdade e tem uma esposa que é sócia de uma das maiores bancas de advocacia do Brasil.
O que é incompreensível e inadmissível é o alvoroço criado pelo ministro, que deveria dar o exemplo, mas, ao contrário, movimentou a República, atacou a Receita e ofendeu os auditores.
Se realmente não deve, não deveria temer...
Fonte: Estadão