Segundo a Fundação Abrinq, em 2016 a taxa de mortalidade infantil - crianças de 0 a 5 anos - atingiu o maior patamar desde 2002.
Em cada mil crianças, 14 morrem por ano no Brasil.
Esses dados são resultado direto, sabe-se, da recessão econômica, aumento da pobreza e cortes em politicas sociais, como o Bolsa Família. E do congelamento de investimentos públicos por 20 anos na área da saúde, aprovado em 2016.
O IBGE constatou ainda que a pobreza extrema avançou consideravelmente em 2017, atingindo 15 milhões de pessoas.
Entre julho de 2014 e julho de 2017, houve uma redução de 1,5 milhão de bolsas pagas pelo Bolsa Família, o que piorou a situação.
Vale lembrar o óbvio: esses são os resultados dos governos de Lula da Silva, Dilma Roussef e do tampão Michel Temer.
São quase 40 mil crianças mortas por ano.
As mais pobres morrem, segundo as pesquisas, por causas como diarreia, desnutrição - fome, simplesmente - e infecções respiratórias agudas.
A falta de postos de saúde em municípios mais pobres, por exemplo, é um fator decisivo na causa dessas mortes, que poderiam ser evitadas ou reduzidas.
Neste sábado (2), diante de seu neto Arthur, morto com apenas 7 anos de idade, Lula da Silva declarou que vai provar sua inocência.
Todo brasileiro de bom senso se solidariza, evidentemente, com a família de Arthur, pela perda. E com Lula.
Entretanto, milhares de famílias, todo ano, choram a morte de suas crianças. São pais, avós e parentes que, diante de suas crianças mortas, não tem que provar nada, ao contrário de um criminoso preso.
Por uma razão simples: São inocentes.
E são igualmente vítimas de governos corruptos, imorais e incompetentes como o de Lula.
A promessa feita ao neto, portanto, terá o mesmo destino das outras balelas de Lula: jamais será cumprida.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.