Só a ONU ainda reconhece Maduro, mas embaixadora brasileira lidera hostilidade a chanceler venezuelano

Ler na área do assinante

Na manhã desta quarta-feira (27), quando subiu ao púlpito da sala de conferências da ONU o chanceler Jorge Arreaza, representante do governo do sanguinário Maduro, a delegação brasileira abandonou a sala em protesto oficial.

Junto saíram as delegações de Israel e Austrália, e mais alguns países da Europa.

Assim, o Brasil se posiciona firmemente e deixa claro que não reconhece o criminoso como chefe de Estado da Venezuela.

Ao sair da sala, funcionários de Maduro atacaram a embaixadora brasileira na ONU, aos gritos de 'fascista, fascista’.

Arreaza, o estafeta do tirano, também atacou o governo de Bolsonaro após o discurso.

Interessante notar que a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo já foi motivo de polêmica envolvendo Bolsonaro, graças a seu passado petista, quando foi chefe de gabinete do ministro comunista Celso Amorim.

Em novembro de 2018, a Globo e o Antagonista tentaram ‘plantar’ o nome de Maria como possível candidata à chefia do Ministério das Relações Exteriores.

Um irritado Bolsonaro respondeu imediatamente que se tratava de fake news, com a intenção de semear discórdia.

E que com aquela ficha, a moça jamais seria indicada para qualquer cargo em seu governo.

Fica registrado.

De qualquer forma, a posição assumida hoje pela embaixadora é a que todos esperamos do governo Bolsonaro.

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

Ler comentários e comentar