
Resposta àqueles que criticam o exército brasileiro por atuar na fronteira com a Venezuela e "esquecer" Brumadinho
25/02/2019 às 09:35 Ler na área do assinante
Vi pessoas criticando o Exército Brasileiro por atuar na fronteira com a Venezuela e "esquecer" Brumadinho de MG.
Bom... vamos por partes:
Em Brumadinho a catástrofe já aconteceu e as tropas que estão lá são as especializadas em encontrar corpos sob soterramento, são treinados em terrenos arriscados com risco de enchentes, desabamentos e incêndios iminentes.
Ou você acha que o exército se resume à um único quartel? Sabe quantos homens compõem o exército brasileiro? São divididos em batalhões, brigadas, regimentos, companhias...
São milhares de homens que se especializam em determinadas áreas, possivelmente o militar que foi deslocado à fronteira com a Venezuela não é o mesmo que se especializou em mergulhar nas águas turvas para encontrar um corpo, e nem os soldados que estão fazendo as entregas das doações em Brumadinho seriam os mesmos soldados que pilotariam um tanque de guerra.
E antes de criticar as doações enviadas à Venezuela, vale lembrar que o governo de Minas pediu para que as pessoas parassem de enviar doações para as vítima de Brumadinho, porque já tinha o suficiente e já começava a criar problemas em estocar sem estragar.
Bom senso mandou lembrança...
Raquel Brugnera
Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.