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PSOL não se cansa de explorar a imagem de Marielle
15/02/2019 às 15:00 Ler na área do assinante
A vocação do PSOL, assim como dos demais partidos de esquerda, é explorar as fraquezas alheias para angariar votos, como se estivessem vendendo a ideia da criação de um paraíso na terra, como se tivessem todas as soluções para os problemas da humanidade. Desde a morte de Marielle Franco, a imagem da vereadora tem sido uma das bandeiras do partido para gerar comoção nacional e se tornar referência na luta pelas demandas das minorias.
Desta vez, os deputados federais Sâmia Bomfim e Marcelo Freixo apresentaram projetos na Câmara dos Deputados para garantir 50% das vagas para mulheres em todos os parlamentos brasileiros. A proposta foi batizada de “Marielle Franco”.
São três projetos em diferentes esferas legislativas e regulamentações que modificam a forma de titulação de parlamentares, sejam vereadores, deputados estaduais, deputados federais ou senadores, para garantir o aumento da participação feminina.
Confira os comentários de Sâmia e Freixo sobre as propostas:
Nessa mesma linha, Fernanda Melchionna, deputada federal pelo PSOL-RS, protocolou recentemente projeto de lei que cria o selo “Empresa Machista” e o Programa Nacional de Igualdade de Gênero. Não se sabe se ela refletiu na imediata consequência que poderá ser o aumento do desemprego entre as mulheres.
De forma vergonhosa, o PSOL segue explorando a tragédia que envolveu o assassinato de Marielle como bandeira política, como se fosse uma blindagem a críticas das suas propostas. A família e a militância, ao invés de aplaudir, deveriam tomar medidas legais em relação ao que está acontecendo.