Um acordo inusitado, imoral e revelador do caráter de seus protagonistas está sendo alinhavado entre a presidente Dilma Roussef e o deputado Eduardo Cunha.
Nem os petistas estão aceitando a articulação encaminhada pela dupla em busca da salvação.
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, por exemplo, entende que fazer um acordão com Eduardo Cunha, é “entregar a alma ao diabo”.
Extremamente fragilizados, Dilma e Cunha tentam ganhar tempo para respirar e aguardar as próximas cenas do cenário político, na expectativa de que novas 'bombas' possam fornecer a munição necessária para salvar os seus respectivos cargos.
No acordo em andamento, o governo dispõe de meios políticos para evitar a cassação de Cunha no Conselho de Ética. E isso é tudo o que ele quer no momento. O grande temor do presidente da Câmara é, uma vez cassado, cair nas mãos do juiz Sérgio Moro.
Em contrapartida, Cunha, não deferindo o pedido de impeachment da oposição, dá à presidente um respiro momentâneo. É o que ela necessita, por enquanto.
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