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A trama (ou tramoia) em favor de Lula nos gabinetes do STF
10/02/2019 às 14:23 Ler na área do assinante
Não fosse a atuação extremamente incompetente do abobalhado Cristiano Zanin, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje não mais estaria preso em Curitiba.
Em meados de junho de 2018, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence estava em adiantado estágio de negociação na Corte para conseguir a prisão domiciliar.
Lula, num autêntico espetáculo de politicagem, declarou que não aceitava a prisão domiciliar, que pretendia que sua ‘inocência’ fosse reconhecida. Jogava para a plateia. Mera encenação.
Naquele momento, Zanin, o advogado tolo, comportou-se como militante e encarnou o discurso ‘político’ de Lula, desautorizando de maneira até humilhante, Sepúlveda a dar continuidade em seu trabalho.
Zanin não suportava a ideia de ter perdido o protagonismo na defesa do ex-presidente. Pessoa ‘pequena’, fez o que fez. Ato contínuo, o ex-ministro pediu para sair e as negociações em andamento foram encerradas.
Porém, com a nova condenação de Lula, ante a iminência de que brevemente ele seja encaminhado para um presídio comum, crescem no STF as confabulações.
A tendência na votação marcada para 10 de abril é de que a prisão em 2ª instância seja mantida.
Assim só restaria para o meliante petista a possibilidade da prisão domiciliar.
É esta a intenção de alguns ministros. Desnecessário declinar os nomes.
Óbvio que Lula irá aceitar. Seu maior temor é ser encaminhado para um presídio comum.
Zanin, por sua vez, sai profissionalmente ainda mais desmoralizado.
É esse o quadro que se desenha. Para mudá-lo, só a pressão da sociedade.