A comissão técnica da seleção brasileira tem três gaúchos: Gilmar Rinald, Taffarel e Dunga, todos ex-jogadores do Inter de Porto Alegre que de repente convocam o goleiro Alisson do mesmo Internacional, que surgiu há pouco tempo no futebol deixando de lado Victor (Atlético MG)...Cássio (Corinthians)...Diego Cavalieri (Fluminense)...Fábio (Cruzeiro) e muitos outros que estão ralando há muito tempo sem nunca serem praticamente lembrados.
Barram Jefferson (Botafogo)
imputando à ele a derrota contra o Chile, quando todos jogaram mal (Oscar o pior de todos), e escalam Alisson falando que é mais alto e sabe sair jogando com os pés para a partida contra a pífia seleção da Venezuela.
Só podem estar de brincadeira, se é este o critério por que não colocaram Lucas Lima no lugar do horrível Oscar? Pois Lucas Lima joga melhor com os pés que Oscar.
Será que o negro Jefferson pagará a conta eterna que o negro Barbosa pagou até o fim da sua vida pela perda da Copa de 50? Barbosa
sempre dizia que a maior condenação criminal do Brasil é de 30 anos e ele estava condenado por toda a vida.
Depois do maracanazzo, criou-se no país o estigma de que goleiro negro na seleção não servia.
Dida
o primeiro goleiro negro numa Copa do Mundo depois de Barbosa desistiu da seleção após o fiasco do time de atacantes peso pesados de Parreira.
Confesso que torci muito para ele ser campeão mundial e acabar com a balela da tal maldição do goleiro negro na seleção.
O interessante é que Taffarel tem 1,83 de altura e Jefferson 1,88 e Taffarel antes de ser o grande goleiro da seleção, era um grande frangueiro a ponto de ser alvo de piadas pelo Brasil. Mas seus treinadores lhe deram o tempo necessário para assimilar o que era ser um goleiro de seleção.
O interessante é que Gilmar Rinald é ex-empresário de jogadores, (segundo ele mesmo diz) e que Romário duvida disto descaradamente.
É por essas e outras que cada vez mais a seleção vai se despedindo do seu público.
Ninguém mais é bobo no país com complexo de vira-latas...
Aquiles Armínio Lins
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