É esse o questionamento que paira sobre a cabeça das pessoas de bem desse país.
Uma autoridade decente, escorreita, em dia com suas obrigações e avessa a ilícitos, deve se orgulhar de ser fiscalizada e poder demonstrar aos eventuais servidores incumbidos da tarefa e a própria sociedade, a lisura de seu comportamento.
Já diz o dito, “quem não deve, não teme”.
Entretanto, no avesso da decência, um ministro do Supremo Tribunal Federal movimentou a República nesta sexta-feira (8) tão logo tomou conhecimento que a Receita Federal do Brasil estava fiscalizando a sua vida e a da esposa.
O ministro intocável fez chegar suas lamúrias ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, a Procuradora Geral da República, ao Ministro da Economia e ao Secretário da Receita Federal.
O detalhe é que a tal investigação já apontava indícios da prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência do ministro e da mulher dele.
Diante disso, parece que encontramos o que motiva a reação violenta.
Neste momento, é importante que os auditores da Receita Federal recebam do estado a cobertura e a garantia da continuidade de seu trabalho.
Os fatos demonstram que urge a Lava Toga.
da Redação