Motoristas que incriminam Lula não são delatores e constituem sólida prova testemunhal

23/01/2019 às 08:11 Ler na área do assinante

Os depoimentos dos motoristas Carlos Pocente e Claudio Souza Gouveia tem uma força descomunal no sentido de incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encaminhá-lo para novas condenações e desconstituir mais uma cantilena petista, a de que delatores mentiam em troca de vantagens.

Pocente não é delator. Gouveia também não é delator. Ambos depuseram como testemunhas, sob às penas da lei.

A palavra dos dois motoristas corrobora a delação do ex-ministro Antonio Palocci.

Carlos Pocente, em seu depoimento descreve o “escritório” onde Lula mantinha “encontros misteriosos”, localizado num hotel em São Paulo.

Ele também confirma fatos relatados por Palocci como a entrega de propina para Lula em dinheiro vivo, dentro de caixas de whisky. Vários repasses relatados por Palocci são confirmados pela testemunha.

Numa outra ocasião, também descrita por Palocci, mais precisamente durante a campanha eleitoral de 2010, Lula recebeu propina acondicionada dentro de uma caixa de celular. Esse encontro foi testemunhado por outro motorista, Claudio Souza Gouveia.

Em depoimento, também na condição de testemunha, Gouveia confirma o conteúdo da delação do ex-ministro.

A defesa de Lula mantém-se em total silêncio.

A pressa que Zanin tinha em rebater delatores, esvaiu-se com relação às testemunhas.

da Redação
Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir