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Ceará: A resposta que Moro deve dar ao terrorismo
12/01/2019 às 11:06 Ler na área do assinante
A resposta ao terrorismo da bandidagem no Ceará não pode ser apenas pontual, baseada somente em aumento do efetivo policial. Senão se repetirá, lá e alhures.
A resposta tem de ser um novo marco legal. Terrorismo tem de ser chamado pelo nome, com penas duríssimas e isolamento completo dos agentes do terror.
Presídio existe para isolar o criminoso violento do convívio social. Isso inclui não haver saidinhas, não haver comunicação com o mundo exterior por celular, não haver como mandar recados não monitorados, o que inclui, obviamente, que as visitas se deem em parlatório, com vidros de separação e conversas gravadas. Visita íntima, então, nem pensar, é o óbvio.
Mudar a lei de execução penal e fazer cumprir as disposições rigorosamente. É isso ou irá se repetir cada vez mais.
Não é questão de ser de direita ou de esquerda. A questão é: do jeito que está, com a presente lei de execução penal e os bandidos mandando nas ruas e nos presídios, é melhor deixar todos soltos, pelo menos ficam sem escritório e sem motel estatal, que é isso que os presídios são.
Aurélio Schommer
Membro do Conselho Curador na Fundação Cultural do Estado da Bahia - Funceb e Membro Titular no Conselho Estadual de Cultura da Bahia.