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A grande jogada de Bolsonaro: encampar duas mulheres na sua linha de sucessão
10/01/2019 às 08:07 Ler na área do assinante
O presidente Jair Bolsonaro em toda a sua vida pública sempre se destacou pela coragem, a ousadia e o destemor.
“O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde”, disse certa feita.
E Bolsonaro sabe o quão foi difícil chegar aonde chegou.
Uma luta que começou praticamente solitária.
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O preconceito que atribuíam a ele, na realidade sempre foi contra ele. A grande perversidade da esquerda:
“acuse o adversário do que você faz e chame o do que você é”.
Na campanha, o presidente ainda enfrentou a fúria homicida de um militante sanguinário.
Presentemente, em pleno exercício do cargo, Jair Bolsonaro assistirá daqui há exatos 20 dias as eleições para a mesa da Câmara e do Senado Federal.
Parece evidente que após tantos percalços, o presidente precisa tomar uma atitude e influenciar diretamente nas eleições das duas casas. As ações necessárias para o sucesso de seu governo estão em jogo.
Uma eventual vitória de Rodrigo Maia, na Câmara, e Renan Calheiros, no Senado, obrigaria o presidente a partir para a velha política do “toma lá dá ca”.
Nada melhor que Bolsonaro entre no jogo com uma proposta simpática, sublime e praticamente imbatível. Duas mulheres na sua linha de sucessão. Uma na Câmara, outra no Senado.
A ministra Tereza Cristina retornaria para a Câmara para ser candidata à presidência da Casa. Teria o apoio imediato da bancada ruralista, dos deputados alinhados com o presidente e somaria com facilidade inúmeras outras adesões.
No Senado Federal, a senadora Simone Tebet, figura destacada na casa, nome fácil de ser trabalhado, que no exercício da presidência do Senado, certamente se alinharia às boas proposta do governo, sem a necessidade de obtenção de vantagens em troca.
O presidente precisa ter a coragem necessária para enfrentar as duas raposas, Rodrigo Maia e Renan Calheiros. Nada como um toque feminino para derrubar duas figuras malévolas.
A receita está dada. A decisão precisa ser tomada e o tempo é suficiente.