Tem que mandar demitir o filho do general da função comissionada

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A pergunta é: havia necessidade do novo mandatário do Banco do Brasil nomear como seu assessor justamente o filho do Vice-Presidente da República Hamilton Mourão?

Neste caso específico, não se trata de julgar a capacidade técnica e os méritos do cidadão, que é servidor efetivo da instituição financeira. Isso porque era uma nomeação que deveria ser evitada com veemência por sua premissa: se não têm mandatos eletivos, aos filhos de Reis e Vice-Reis reservam-se apenas papéis simbólicos na gestão, sob pena de permitir o juízo alheio acerca do Nepotismo, ainda que transverso.

Num governo eleito sob fortíssima retórica contra velhas práticas da burocracia estatal brasileira, permitir esse desvio apenas gera polêmica e desconfiança, além de revelar certo deslumbramento palaciano.

Isso é ruim. Muito ruim!

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Helder Caldeira

Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

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