O efeito da ação do governo não saiu como desejado. Ou seja, o pedido do Executivo para afastar o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, do processo que analisa as contas do governo, produziu efeito contrário no TCU.
O argumento do Palácio do Planalto de que Nardes já havia dado declarações antecipando seu voto pela reprovação das contas, não encontrou ressonância na corte de contas.
Pelo contrário, a impressão que se tem é que tratou-se de uma ação desastrada e oportunista capitaneada pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Nelson Barbosa (Planejamento).
O próprio presidente do TCU, Aroldo Cedraz, já adiantou que que não vê muita possibilidade de adiar o julgamento das contas do governo Dilma em 2014, marcado para esta quarta-feira (7).
Assim, o pedido de suspeição do ministro Augusto Nardes, parece ter sido um verdadeiro 'tiro no pé', pois despertou a ira dos demais ministros do TCU, fazendo surgir o espírito de corpo da casa.
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