Resistentes ou “resistidos”? A verdadeira resistência...
05/01/2019 às 22:09 Ler na área do assinanteNuma terra e numa época em que os valores morais e políticos estão totalmente invertidos e corrompidos, virados de “patas-para-o-ar”, onde os valores negativos tomam o lugar dos valores positivos, indevidamente, e vice-versa, não seria de se estranhar que os urubus que voam em menor altitude passassem a fazer as suas necessidades fisiológicas em cima dos urubus que voam mais alto.
Certamente existem inversões de valores muito maiores que a inversão física da lei da gravidade, em relação ao destino do “cocô” dos urubus, que deveria “descer” mas, ao invés disso, “sobe”, contrariando a lei da gravidade. Principalmente na política.
Essa inversão de valores na política se deve à tomada do poder pela esquerda, desde 1º de janeiro de 2003, com a eleição presidencial de Lula da Silva, até o final do Governo Temer, em 31 de dezembro de 2018, ou seja, durante os “sofridos” 15 anos de subjugação a um sistema político despótico e corrupto, uma vez que quase nada mudou no Governo com o impeachment de Dilma Rousseff, do PT, em 2014, e a posse do seu “vice”, Michel Temer, do MDB.
A “quadrilha” de delinquentes políticos do PT na verdade não surgiu de repente, como se fosse num passe de mágica.
Os “preparativos” vinham sendo feitos desde 1985, com o “golpe” da posse na Presidência do “vice” José Sarney, e a tal “Nova República”, em vista da morte do Presidente eleito indiretamente, Tancredo Neves, antes de assumir, e cuja “obra-prima” foi o enganoso “Plano Cruzado”, que se encarregou de eleger, fraudulentamente, o grupo “Constituinte” que escreveu a Carta de 1988, uma maldição que deveria ser riscada do mapa, mas que é tratada como “deusa”, inclusive pela nova ordem política e militar inaugurada nesse 1º de janeiro.
É exatamente por essa razão que a Constituição de 88 pode ser considerada a “obra prima” da decadência política iniciada em 1985, que culminou com os governos do PT, e que resguardou toda a podridão política ocorrida nesse período. Como, então, continuar a fazer “juras de amor” a essa “carta” do mal?
Foi durante os 2 (dois) mandatos consecutivos de Fernando Henrique Cardoso (de 1995 a 2003), com todo o seu “socialismo fabiano”, que o tapete vermelho do poder foi estendido para a entrada triunfal da esquerda, representada pelo PT “et caterva”.
Usando a máscara da “democracia”, as políticas dos Governos e das Casas Legislativas, especialmente após 2003, conseguiram montar uma estrutura de poder sem similar no mundo, equivalente ao de todas as tiranias, absolutismos, ditaduras e governos depravados, e que já infelicitaram muitos povos e nações.
Esse poder não foi montado para fazer o bem. Foi montado exclusivamente para fazer o mal. Roubaram tanto dos cofres públicos nesse período que alguns garantem que esse “rombo” teria superado a quantia do Produto Interno Bruto-PIB do Brasil, estimado em 6,5 trilhões de reais.
Na visão do novo Ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro, que antes havia atuado como juiz na “Operação Lava Jato”, dito rombo poderia estar beirando a casa dos 10 trilhões de reais.
Não resta qualquer dúvida que para conseguirem roubar tanto dinheiro teria que haver uma estrutura de poder absolutamente dominado por agentes do mal.
O povo custou muito a enxergar essa funesta realidade, mas acabou reagindo na opção que fez pela candidatura presidencial de Jair Bolsonaro, eleito Presidente da República nas eleições de outubro de 2018. Bolsonaro representou, mais que qualquer outro candidato, o antipetismo.
Inconformados com a derrota, um batalhão de políticos e artistas de esquerda, que se viram ameaçados de permanecerem “mamando” nas “tetas” do Tesouro Nacional, resolveu intitular a si mesmos de “Resistência” ao novo Governo que se instalou, prometendo boicotá-lo por todos os meios.
E é exatamente esse “exótico” grupo de “mamadores” do Estado que está puxando a tal “Resistência”. Enquanto isso, os seus maiores expoentes pertencem ao mundo artístico ou político, alguns dos quais beneficiários de milionárias “pensões” do Estado Brasileiro para viverem luxuosamente na bela Paris.
Essa gente é tão “ladra”, tão “ladra” mesmo, que chegou ao cúmulo de roubar o qualificativo de “Resistência” dos vitoriosos nas eleições de outubro de 2018, estes sim da verdadeira “Resistência”, ao poder tirano que esses “esquerdopatas” exerceram durante 15 anos e, se contarmos desde 1985, não 15, porém 33 anos.
Portanto a RESISTÊNCIA são aqueles que hoje se instalaram e apoiam o novo Governo.
“Eles”, ao contrário, são “OS RESISTIDOS”.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).