O ex-governador André Puccinelli sempre teve uma verdadeira fascinação pelo lixo.
Ainda na sua primeira administração, entre inúmeros escândalos que ocorreram – como aquele dos ‘laranjas’ do Girotto – o caso que acabou sendo denominado de ‘Lixogate’, foi sem dúvida, pela grandiosidade da falcatrua, o mais notável.
André e seus comparsas, inclusive um mafioso italiano de nome Moreno Gori, aliás, até o nome era falso, iam justamente efetivar o monopólio do lixo na cidade.
Como naquela época existia uma oposição um pouquinho vigilante na Câmara Municipal de Campo Grande, o caso acabou sendo denunciado e Puccinelli, então prefeito, o cabeça da trama, suspendeu o processo licitatório e acabou se livrando de qualquer problema judicial mais sério.
Mas o capo não se deu por vencido, manteve sua fixação megalomaníaca de faturar alto com o 'lixo'.
Qual o motivo? Ora, quantidade de lixo é difícil e complicado mensurar, logo uma maneira fácil de maquiar planilhas e ganhar polpudas propinas.
Com o fracasso do plano montado com o tal Moreno Gori, Puccinelli saiu na caça de um novo parceiro para a empreitada fétida.
Encontrou João Amorim, um sujeitinho ávido em faturar dinheiro fácil.
Assim surgiu a Solurb...
Lívia Martins
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