Bolsonaro começa com o pé direito a política externa do novo governo

28/12/2018 às 20:50 Ler na área do assinante

Hoje o Brasil recebeu, com muito atraso, pela primeira vez a visita de um Primeiro Ministro de Israel.

Nosso país teve destacada importância e decisiva participação na criação do Estado de Israel, quando o brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral das Nações Unidas e é considerado fundamental para a decisão da ONU de permitir que no dia 15 de maio de 1948 ocorresse a existência do Estado de Israel, cumprindo a profecia bíblica feita pelo Profeta Isaias, mais de 2600 anos antes. Por ter presidido aquela sessão, Oswaldo Aranha inaugurou também, uma tradição seguida até hoje pelas Nações Unidas: a de que o chefe da delegação brasileira seja o primeiro a discursar na reunião que abre a Assembleia Geral.

No centro de Tel Aviv há uma rua e em Jerusalém Velha há uma praça com o nome do diplomata e político brasileiro, que foi indicado ao prêmio Nobel da Paz.

O povo judeu têm magnífica importância na história da humanidade. E grande apreço e carinho pelo Brasil, a quem tem como “irmãos” pela relevância do fato histórico. E isso perdura até nossos dias de forma intensa: na economia, nas ciências, nas artes, na tecnologia e muitos outros setores.

É muito acertado, pertinente e absolutamente correto o movimento diplomático do Presidente Jair Bolsonaro de se aproximar firmemente de Israel e do povo judeu.

O Brasil vai ter grandes vantagens com essa inteligente decisão. Era absolutamente inconcebível o distanciamento existente até aqui.

Esse ano estive em Israel, numa viagem religiosa, mas também cultural e de negócios.

É impressionante a pujança daquele minúsculo país e da sua magnífica Nação. Onde se olha há cultura, tecnologia e ciência de extremo avanço aplicadas na agricultura, construção civil, gestão empresarial, mobilidade e infraestrutura, para resumir muito a grandeza que é Israel.

A vinda do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu é um marco histórico e um sinal de grande prestígio ao Brasil e de reconhecimento à vastidão e amplitude das possibilidades surgidas dessa relação binacional.

O novo Governo começa, também na política externa, com o pé direito!

Podemos esperar muito desse novo tempo. É o “despertar de uma nova renascença” com o fim do obscurantismo diplomático brasileiro que foi por muitos anos sustentado por uma esquerda burra e ignorante da história e da geopolítica mundial.

O Brasil entrou no mapa mundi.

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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