Eu não preciso ir para a televisão e diante de um microfone dizer "o Brasil que eu quero". O Brasil que eu quero já está acontecendo.
O Brasil que eu quero é esse que guinou para o direito, ou para a direita se preferirem, porque ambos se confundem, já que o que vimos em décadas de esquerda representou a contramão da moralidade, da decência e da honestidade.
O Brasil que eu quero é esse em que a população ficou mais atenta e infinitamente mais atuante, e passou a expressar sua rejeição ao aparelhamento do Estado, e deixou de ser pautada por uma mídia mentirosa, e manipuladora, fazendo prevalecer sua vontade sobre a ideologia dos jornalistas "formadores de opiniões". Esses enfraqueceram e agora estão vendo que suas ideias - que nunca corresponderam aos fatos - já não conseguem mais direcionar as nossas mentes de acordo com as suas vontades e interesses.
É esse Brasil que se tornou crítico e fiscal das instituições que antes reinavam incólumes, intocáveis, e por isso mesmo agiam livremente com desfaçatez, subvertendo o princípio da moralidade pública sem serem incomodadas.
Passamos a enxergar a inutilidade de coisas como a OAB, a vilania do STF, e agora tornamo-nos juízes dos juízes, mostrando a eles que a vontade do povo é soberana, e que nós retomamos as rédeas do nosso país.
É este Brasil que agora dá nome aos bois. Que com coragem e destemor levanta a voz, e enfrenta o mal e o mau de peito aberto dentro de aviões ou nas ruas, manifestando claramente e cara a cara a nossa insatisfação e a nossa vergonha pelo que nos causa vergonha. É o que cobra da Justiça que ela honre seu nome e sobretudo que justifique em ações o quanto pagamos caro pela sua manutenção.
Desmascaramos a mentira e o cinismo que estavam encrustados nos discursos politicamente corretos e iniciamos a tarefa de desconstruir as narrativas enganadoras dos doutrinadores de esquerda, cujas "verdades" prevaleceram por mais de três décadas na cabeça dos nossos jovens..
O Brasil que eu quero é este que está abrindo as janelas viradas para a verdade, e de onde vamos poder enxergar com clareza e nitidez o que foi feito das nossas instituições como BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil e demais órgãos públicos durante as gestões que promoveram verdadeiros assaltos. Agora sim nós vamos contabilizar os prejuízos.
É este Brasil aqui, que agora questiona as benesses da Lei Rouanet, para quem essas benesses eram direcionadas e com qual intuito.
É o Brasil que agora, com determinação, lacra os dutos por onde escoaram a nosso dinheiro, e que, virando as costas para os sanguessugas, está cassando a carta de corso dada aos piratas externos e internos que por anos a fio saquearam as nossas riquezas e pisotearam a nossa dignidade.
O Brasil que eu quero é o que voltou a ser verde, amarelo, azul e branco, do negro, do índio, do branco, do mestiço, do pardo, do homo, do hétero, do umbandista, do evangélico, do católico, do adulto, da criança, do novo e do velho, sem as separações promovidas como forma de conquista. O Brasil onde todos serão estimulados a serem iguais e não onde se ressaltam as diferenças com o intuito de dividir para manter o domínio sobre todos pela separação em grupos.
É o Brasil que agora vem passando um rolo compressor nessas "resistências" fantasmas, que na verdade não passam de moribundos esperando apenas o último suspiro. E nós vamos tirar-lhes o que ainda lhes resta de ar.
O Brasil que eu quero se chama BRASIL e não mais brasil, e que reacendeu em nós o orgulho de ser brasileiro. É este onde não temos mais a vergonha de colocar uma bandeira em nossas casas, como reverência e respeito ao símbolo máximo de uma nação sofrida que aprendeu a lutar e reagir. É este BRASIL ACIMA DE TUDO, com patriotismo, força, foco e fé, pois temos tudo para sermos uma nação muito maior do que somos, pois somos gigantes pela própria natureza.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista