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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendia deixar a prisão nesta terça-feira (25) para comparecer ao velório do advogado e ex-deputado federal Sigmaringa Seixas.
Para tanto, Lula alegou relação intima de amizade com o falecido, “há mais de 30 anos”.
O juiz plantonista precisou de pouco mais de uma hora para decidir sobre o pedido do petista.
O magistrado Vicente de Paulo Ataíde Júnior indeferiu peremptoriamente a pretensão.
Na decisão ele assinalou que o motivo alegado pela defesa não é suficiente para permitir a saída. O artigo 120 da Lei de Execução Penal garante o direito para condenados que cumprem pena em regime fechado, caso de Lula, apenas em caso de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
De qualquer forma, a negativa confirma a má fama dos advogados do ex-presidente, contumazes na prática de pleito ilegais.