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Na 'saúde' o maior problema não é a propina em si. Mas são as compras desnecessárias, para gerar as margens para propinas.
A reforma ministerial dá origem ao futuro "saudão".
Os gastos com a saúde pública são enormes e concentradas em compras, seja de medicamentos, de equipamentos ou de serviços.
É uma irresistível fonte de apropriação indébita, com a exigência de propinas dos fornecedores.
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Marcelo Castro (PMDB), novo ministro da Saúde
Para a saúde dos brasileiros e das finanças públicas, o maior problema não é a propina em si. Mas são as compras desnecessárias, para gerar as margens para propinas.
Vai se restabelecer a cultura da corrupção na saúde pública brasileira. Ou melhor vai recrudescer, porque aquela nunca deixou de existir.
Mas os escândalos não vão demorar a aparecer.
A tentação é irresistível, para os propensos, mas a atenção da sociedade e da mídia hoje é maior. O risco ficou maior, mas não vão resistir a corrê-lo.
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A razão política maior, no entanto para os políticos, é o "fura-fila". Com a precariedade dos atendimento e as constantes filas, a alternativa é buscar o apoio de um político para interceder por um atendimento antecipado. E esse atendimento significa votos.
A nova gestão da saúde corre o risco de priorizar os interesses fisiológicos e a saúde dos "seus" eleitores.
Jorge Hori
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