PT perde totalmente a linha, em Nota Oficial ataca geral e depois retira a nota do ar (Veja o Print)
20/12/2018 às 09:43 Ler na área do assinanteA cúpula petista está inconsolável e inconformada com o fracasso de mais um golpe.
Em Nota Oficial publicada na manhã desta quinta-feira (20) o partido atacou geral. Até mesmo o ex-juiz Sérgio Moro que não faz mais parte do Poder Judiciário e que não tem mais qualquer responsabilidade pela manutenção de Lula na prisão foi lembrado.
O PT ainda desferiu agressões ao Ministério Público, a ministra Cármen Lúcia, a procuradora Raquel Dodge, ao atual presidente Michel Temer, ao presidente eleito Jair Bolsonaro e ao general Villas Bôas.
Um espetáculo de insanidade.
Um pouco mais tarde, aconselhada por mentes mais arejadas do partido, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, mandou retirar a nota do ar.
Veja o print do link da nota publicada:
O site O Antagonista publicou alguns trechos. Veja abaixo:
“Mais um vez os setores partidarizados do Ministério Público e dos sistema judicial brasileiro se articularam para negar a Lula o direito de recorrer em liberdade contra a condenação arbitrária de que é vítima. Não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder politico reconhecido internacionalmente (…).
Na tarde de ontem, diante da ordem peremptória do ministro Marco Aurélio, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebelou-se contra a Justiça e requereu a suspensão da liminar (o que não tem precedentes), e o fez especificamente em relação ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e somente a Lula, sendo que a decisão do ministro Marco Aurélio dirigia-se a todos que se encontram naquela situação.
Raquel Dodge, indicada para o cargo pelo usurpador Michel Temer, é a mesma que recomendou a aprovação das contas eleitorais de Jair Bolsonaro – apesar de todas as evidências de uso de caixa dois para financiar uma indústria de mentiras contra o PT na internet – é a mesma procuradora que está exigindo, ilegalmente, a devolução das verbas empregadas na campanha de Lula, contrariando mais uma vez a Lei Eleitoral em seu artigo 22-A.
Enquanto Dodge tramava a derrubada da liminar que restaura a presunção da inocência, a juíza de execuções Penais de Curitiba, Caroline Lebbos, recusou-se a obedecer a ordem de libertação de Lula, em flagrante desobediência ao STF, e fazendo um esdrúxulo pedido de audiência ao Ministério Público Federal (…).
O Brasil se encontra diante de um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. Temos hoje dois sistemas judiciais: um que existe para garantir os direitos – e até para se omitir – diante de corruptos, corruptores e amigos do poder, e outro que existe para negar os direitos de Lula, atuando como verdadeiros carrascos do maior líder político e popular do país.”