
Brasil vai comandar o isolamento de Maduro, que está fora da posse de Bolsonaro
16/12/2018 às 09:29 Ler na área do assinante
O futuro chanceler brasileiro Ernesto Araújo deu neste domingo (16) uma explicação extremamente convincente para o fato de Nicolas Maduro estar definitivamente fora da lista de convidados para a posse de Jair Bolsonaro.
“Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do presidente Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela.”
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Após a investida do ditador venezuelano contra o vice-presidente eleito General Hamilton Mourão, a declaração de Araújo soa como uma firme resposta.
O novo governo brasileiro não quer nem conversa com a ditadura venezuelana.
Provavelmente, sob a liderança do Brasil, o isolamento de Maduro deverá ser intensificado.
Maurício Macri, presidente da Argentina, tem visita oficial a Bolsonaro, marcada para o mês de janeiro.
O assunto deverá ser um dos principais a ser tratado.