Lula, o recibo da propina e a cartinha para o comparsa
15/12/2018 às 08:55 Ler na área do assinanteO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se no decorrer desta semana, réu em mais um processo, o oitavo em sua já extensa ficha criminal.
Com esse novo caso, Lula agora tem processos criminais em andamento perante as varas da Justiça Federal de Curitiba, Brasília e São Paulo, totalizando oito processos, sendo que num deles, o do tríplex, já possui condenação em 1ª e 2ª instâncias.
No processo que tramitará em São Paulo, o petista é acusado do crime de Lavagem de Dinheiro, por supostamente ter recebido R$ 1 milhão para intermediar discussões entre o governo de Guiné Equatorial e o grupo brasileiro ARG para a instalação da empresa no país.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, Lula recebeu a quantia dissimulada em forma de uma doação da empresa ao Instituto Lula, entre setembro de 2011 e junho de 2012.
Entre os documentos juntados pelo Ministério Público, dois chamam a atenção. O recibo fornecido pelo Instituto Lula e uma carta assinada pelo próprio ex-presidente, onde agradece ao ditador da Guiné Equatorial Teodoro Obiang.
Em contrapartida, Cristiano Zanin, o abobalhado advogado do petista, tem a pachorra de prosseguir na enfadonha tese de que Lula sofre perseguição política. Não cola mais, mormente quando o ex-presidente é processado em três estados diferentes, por inúmeros crimes, todos eles corroborados por farta documentação e por delações premiadas de pessoas muito próximas, caso do ex-ministro Antonio Palocci.
Lula caminha a passos céleres no mesmo rumo de seu grande amigo e parceiro Sérgio Cabral.