A preocupação com a imagem não é exatamente uma novidade na política.
O resgate da imagem do político brasileiro e a credibilidade da população nos poderes constituídos passam pela reforma política no país, não necessariamente por gabinetes de beleza e clínicas de estéticas, isto é vaidade pessoal que no campo político pode fazer a diferença dependendo da cara que se tem e do discurso fantasista que houver na direção de uma população que não mais acredita em contos de fada.
Em termos de imagem, não há melhor ou pior, ficando tudo por conta da percepção. A imagem que revelar maior simbiose com o maior número de eleitores é a que leva a faixa, independente de ser a melhor ou pior em termos absolutos.
O que conta é a percepção e o eco que gera na mente votante.
Referentes às imagens, não existem formatos geneticamente agradáveis, mas apenas intensidades de luz.
Portanto, não existe estrutura facial nem corporal geneticamente bela, nem tampouco cor de pele. Assim a beleza facial, corporal e de cor é inteiramente aprendida e ensinada.
Sempre é bom lembrar que numa votação há 2 mil anos a imagem do ladrão e homicida foi a que melhor representou o herói no conceito popular da época. E Barrabás acabou levando a melhor.
O que vale para a classe política é o samba de Noel:
Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta pois eu quero me aprumar.
Vou tratar você com a força bruta, pra poder me reabilitar pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa? Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro, não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa?
Pio Barbosa
https://www.facebook.com/jornaldacidadeonline
Se você é a favor de uma imprensa totalmente livre e imparcial, colabore curtindo a nossa página no Facebook e visitando com frequência o site do Jornal da Cidade Online.
Pio Barbosa Neto
Articulista. Consultor legislativo da Assembleia Legislativa do Ceará