Uma reunião enfadonha, sem qualquer autocrítica, mas com uma ideia que ganhou força. Crucificar Dilma.
Derrotada eleitoralmente e ré por corrupção, não haveria motivos para poupar a ex-presidente.
No documento que seria submetido à aprovação do diretório nacional, o PT pretendia assumir que perdeu apoio do eleitorado popular, especialmente no Sul e Sudeste, por conta da política econômica adotada no governo Dilma Rousseff.
Ao saber, Dilma compareceu na reunião, fez uso da palavra e exerceu a sua defesa pessoal e de seu mandato. Porém, desandou a falar e extrapolou o seu tempo de discurso.
Foi então interrompida por Gleisi, que lembrou que eram só 20 minutos de fala por pessoa.
Nesse momento, a ex-presidente fuzilou Gleisi com o olhar e retrucou com rispidez: "Vou continuar defendendo meu governo" e prosseguiu enfurecida por mais um bom tempo. Gleisi recuou e emudeceu.
Ao final, Dilma foi atendida e as tais críticas ao seu governo foram excluídas. Um outro documento foi feito, ameno, sem críticas, imprestável.
Isso é o PT.