Eunício Oliveira assume a condição de inimigo público nº 1 e ataca novamente
No apagar das luzes, apagam-se também os resquícios da moral de Eunício
28/11/2018 às 16:55 Ler na área do assinanteNão bastasse a aprovação do projeto de lei que aumenta o salário dos ministros do STF - com um poderoso efeito cascata -, e também a aprovação do programa Rota 2030 (que define incentivos para a indústria automobilística, devendo gerar uma renúncia fiscal de R$ 3,75 bilhões entre 2018 e 2019) ambos apresentados e aprovados pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, outras tramoias arquitetadas pelo indecente senador cearense estão em pleno andamento.
Pois bem, o mesmo Eunício, agora, no apagar das luzes, quer reacender COM URGÊNCIA o debate sobre permitir a indicação de parentes até o terceiro grau de autoridades para o Conselho de Administração e a diretoria de empresas estatais. Dessa forma, se for aprovada, a lei permitirá que parentes de ministros de Estado, de dirigentes partidários ou de legisladores possam assumir o comando de estatais.
Sem conseguir se reeleger, Eunício ficará sem mandato no ano que vem e disse ao jornal O Estado de S. Paulo que “não está preocupado” se o presidente eleito Jair Bolsonaro “vai gostar ou não” do resultado de votações na Casa antes de assumir o Palácio do Planalto.
A pressa em aprovar pautas absurdas e imorais pelo atual Congresso que está se dissolvendo é mais uma evidência de que paira no ar um promíscuo sentimento de vingança.
É lamentável!