O ministério de Bolsonaro e o ministério de Dilma, numa “análise” da Folha
22/11/2018 às 00:01 Ler na área do assinanteBolsonaro já anunciou metade dos seus ministros.
Nenhum do Norte e Nordeste, conforme denúncia da Folha/Uol.
Temos que ir além nessa resistência democrática: também não tem ninguém de Aquário.
Tem um taurino, um libriano, um virginiano, um leonino, um pisciano, um sagitariano, dois escorpianos (dois!!), uma canceriana - e nenhum aquariano.
A Era de Aquarius, a da fraternidade universal, do desenvolvimento espiritual, da intuição, foi simplesmente ignorada.
É ou não é sintomático das reais intenções do presidente eleito?
Por que dois ministros de Escorpião (dois generais, ainda por cima!) e ninguém de Capricórnio, Gêmeos ou Áries? Ok, Áries era melhor não ter mesmo. Hitler era de Áries, ia dar muito na cara.
Mas o que dizer de alguém de Leão na pasta da Justiça e um de Libra na Casa Civil? Não devia ser o contrário?
Como é que pode um astronauta de Peixes? Um economista - que deveria ter experiência - ser Virgem? Um diplomata de Touro, o mais cabeça dura dos signos?
Estou com a Folha e não abro. Bom mesmo era o ministério da Dilma, que não só tinha ministro de tudo quanto é estado, mas pegava o horóscopo chinês inteirinho e ainda dava duas voltas completas no zodíaco.
Aquilo, sim, era representatividade.
Eduardo Affonso
É arquiteto no Rio de Janeiro.