Colégio Marista de POA manda alunos julgarem e condenarem os próprios pais
21/11/2018 às 10:26 Ler na área do assinanteA foto é do site do Colégio Rosário, que é de livre acesso público.
Depois de protagonizar manifestações de hostilidade inaudita ao novo governo brasileiro, eleito no dia anterior por enorme maioria, o Colégio Rosário, Irmãos Maristas, não recuou um só milímetro do trabalho pedagógico de promover a lavagem cerebral dos seus alunos, tudo com o objetivo de estimular a luta de classes dentro da ótica marxista, portanto capaz de exterminar com a economia de mercado (capitalismo) e com a democracia como a que conhecemos, substituindo-as pela economia de mercado e a ditadura do proletariado (comunismo).
Basta examinar a notícia a seguir, disponibilizada no site do próprio colégio, na qual são contados detalhes do julgamento dos ricos e das classes médias (burguesia), portanto dos pais dos alunos e dos próprios alunos, já que o colégio é pago por eles.
O julgamento da burguesia foi tarefa de aula para as turmas do 2o ano do ensino médio pelos professores da Área de Ciências Humanas. A ré, a burguesia, não tem defesa, pelo que se percebe na notícia. Só há acusação. Consultada, a escola informou que há defesa, sim. O editor tem o nome de uma das advogadas de defesa da burguesia. Em seu perfil no Facebook, ela se apresenta como ativista da campanha eleitoral de Haddad e Manuela, PT e PCdoB.
É a crônica de uma condenação anunciada.
A aluna Julia Battaglin, da turma 203, explica no site do colégio o que entende do julgamento:
- Estudar sobre a burguesia este ano me ajudou a entender o motivo de as coisas serem como elas são hoje em dia.
Em seguida, a nota do Colégio Rosário elenca os "crimes" da burguesia, criação de uma das sete turmas.
Abaixo, na reprodução do próprio site da escola, leia tudo, mas com atenção para os crimes da burguesia, que são "oprimir e alienar a sociedade dependente do emprego, a qual é obrigada a vender sua força de trabalho para sobreviver, tornando-se submissa ao modelo econômico presente, induzindo-a à competição, ao descontrole, a descuidos mortais e até mesmo ao suicídio, afetando a felicidade dos trabalhadores".
(Texto de Políbio Braga. Jornalista)
Matéria publicada originalmente no site do jornalista Políbio Braga