O Brasil não perdeu médicos. Só perdeu cubanos

16/11/2018 às 05:57 Ler na área do assinante

O Ministério da Saúde de Cuba resolveu "se retirar" do programa Mais Médicos, depois que o Presidente eleito Jair Bolsonaro deu declarações dizendo quais são as condições para a permanência desses médicos no Brasil.

Nada demais! Na realidade a ideia de Bolsonaro é acabar com o sustento de Cuba, não comprando mão de obra escrava. Apenas isso. Quais são as condições?

1. Que os médicos façam o revalida e demonstrem conhecimento e capacidade para atuarem como médicos no Brasil.
2. Que possam receber o salário integralmente, sem intermediação de Cuba;
3. Que possam trazer suas famílias e fixar residência no Brasil.

Cuba não topou nenhuma dessas três condições. Na concepção do país socialista, a exportação de mão de obra semi-escrava dava bons lucros aos seus cofres.

E será que essa mão de obra é tão qualificada assim? Cuba sabe que não é, e obrigar os médicos cubanos a prestarem o revalida acabaria com a falsa reputação e com o mito pregado pelos esquerdopatas de que Cuba tem a medicina mais avançada do mundo.

Em 2014 57% dos médicos formados no exterior foram reprovados no revalida. Desses, a maior parte (877) havia se formado em Cuba. Em relação aos cubanos, nos últimos seis anos apenas 28,8% dos que fizeram o exame foram aprovados.

Logo, é possível imaginar que o Brasil não esteja perdendo médicos, e sim apenas perdendo cubanos e ainda economizando muito dinheiro.

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