Uma das maiores expectativas do povo brasileiro, sobretudo dos eleitores de Bolsonaro, é a decretação do fim do sigilo das operações do BNDES, decretado pela então presidente Dilma Roussef com clara intenção de proteger a turma que hoje está presa ou respondendo processo na Lava Jato.
Mas não são só as operações do BNDES que estão (ainda) sob sigilo. Também os arquivos do Banco do Brasil, da Camex, da ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores), da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministério da Fazenda.
Entre 2003 (governo Lula) e junho de 2013 (governo Dilma) o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) concedeu financiamentos de R$ 2,4 bilhões para as nove empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato. Ao longo dos anos, foram 2.481 operações realizadas, sendo que 2.471, ou R$ 1,6 bilhão, “financiamentos indiretos automáticos”. Todos considerados "sigilosos". Em 2015 a Dilma decretou sigilo para 760 documentos referentes à Odebrecht, a empreiteira que mais se beneficiou dos recursos públicos.
Aos "amigos ideológicos" o BNDES emprestou U$ 8,6 bilhões de 2003 a 2013. Dos U$ 8,6 bilhões emprestados pelo BNDES, Angola levou 33%, Argentina 22%, Venezuela 14% e Cuba 7%, perfazendo 76% do montante.
A grande maioria desses empréstimos e financiamentos foram feitos com dinheiro dos nossos impostos, e sem qualquer lastro. Dilma sabia disso, e, para escapar de um processo por improbidade administrativa e gestão fraudulenta, se esforçou ao máximo para mantê-los como sigilosos, contrariando completamente o princípio da transparência administrativa.
O PT acreditou que iria se eternizar no poder e que nada disso seria "vazado", tanto que Dilma decretou o sigilo por 15 anos, e em 2015, mesmo pressionada pelos Ministros do TCU, vetou qualquer possibilidade de colocar a público as operações.
Mas elas virão e vão mostrar que tudo o que vimos de mensalão e petrolão até agora é quase nada perto do que está pra ser descoberto.
Está justamente aí o terror da esquerda, o motivo da depressão de Dilma e Lula, e o tremendo empenho para sabotar o governo Bolsonaro. Ele vai quebrar o sigilo. Vai "degravar" a caixa-preta, e muita gente vai em cana. Todas as operações irregulares serão alvos de investigações bastante apuradas, e será feita uma auditoria geral no BNDES, BB e outros. Vai faltar cadeia para abrigar tanta gente.
Se for descoberto (e será) que houve favorecimento a ideologias, empreiteiras, políticos, com a anuência da Dilma, a ex-presidente - que até agora passou incólume pela Justiça - irá responder a um belo processo por improbidade administrativa e poderá se preparar para passar os fins dos seus dias tricotando em alguma cadeia. Muita gente desses órgãos também vai fazer uma romaria a Curitiba, mas com passagem só de ida.
Num primeiro momento a esquerda vai relinchar. Os sindicatos, movidos pela máquina política da esquerda, vão iniciar greves para tentar tirar a atenção da população. Coletivos pagarão suas dívidas criando polêmicas, na tentativa de lançar uma nuvem de fumaça sobre as investigações. Vão usar de todos os meios possíveis para proteger a camarilha que levou o país para a beira do precipício.
O governo saberá, com o nosso apoio, reagir a todos eles, e colocar cada um no seu lugar...
De preferência na cadeia.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista