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Requião provoca Moro e é desmoralizado por ex-procurador da Lava Jato
08/11/2018 às 16:24 Ler na área do assinante
O quase “ex-senador” e quase “ex-político” Roberto Requião, prestes a "pendurar definitivamente a chuteira", expurgado pelo resultado das urnas, resolveu mais uma vez provocar o juiz Sérgio Moro.
Defensor intransigente de criminosos como Lula e José Dirceu, Requião apresentou um projeto de lei que propõe novos critérios para o juiz conceder perdão judicial para quem for flagrado em crimes eleitorais, contra a administração pública e o sistema financeiro nacional.
Segundo o site jurídico Jota, “o benefício poderá ser concedido caso o réu demonstre arrependimento; confesse a prática do crime; e apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena.”
A lei, que seria batizada de “Onyx Lorenzoni”, diz ainda que “caso seja nomeado para o cargo de ministro de estado, o juízo do feito criminal determinará de ofício o perdão judicial, desde que cumpridas as condições previstas no caput.”
O ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, indignado com a provocação, deu ao senador a resposta merecida e desmoralizante:
“É por essas e outras que Requião não foi eleito e termina melancolicamente sua carreira política. Sempre foi um político incapaz de construir, agindo sempre como um piá (para os não curitibanos: menino ou guri) mimado. O resultado para quem ia ao mercado municipal de Curitiba gritar Lula livre, desprezando a posição majoritária dos paranaenses de apoio à Lava Jato, só poderia ser a derrota.”
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