Quem mandou matar Bolsonaro? O “Sanatório Brasil” e a pressa em transformar Adelio em “louco”
08/11/2018 às 04:39 Ler na área do assinanteO Juiz da Seção Judiciária de Minas Gerais - 3ª Vara Cível - Subseção de Juiz de Fora concedeu ao Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador de Bolsonaro, o "incidente de sanidade mental", com consequente suspensão do processo criminal até que o sujeito seja avaliado por uma equipe de psiquiatras e etc.
Acredito que o Juiz esteja fazendo o papel dele, pois não se trata de um cancelamento ou conversão, mas sim de uma SUSPENSÃO.
De qualquer forma, louco é quem acredita que é louco um pedreiro desempregado que estava num hotel com notebook, dinheiro e celulares, e depois do ato é defendido por quatro advogados caríssimos que se deslocam de avião particular.
É claro que na frente dos peritos ele vai rasgar dinheiro, comer cocô e fingir que está no mundo de Alice. Já foi bastante treinado pra isso.
Mais do que nunca eu defendo que as investigações sejam conduzidas por outro delegado de Polícia Federal, e não pelo Delegado Rodrigo Morais Fernandes, que por dois anos foi Chefe da Assessoria de Integração das Inteligências da Secretaria de Defesa Social (Segurança Pública) do Governo de Fernando Pimentel (PT) em Minas Gerais.
Deixar um cara que trabalhou para o PT chefiar essas investigações é o mesmo que colocar o lobo pra investigar o sumiço das galinhas.
Isso deve acontecer. Assim que o Moro assumir o Ministério da Justiça, vai nomear um Superintendente da Polícia Federal da sua confiança, e esperem que esse delegado vai ser transferido para outro lugar, e as investigações tomarão outro rumo.
Possivelmente a esperança de enterrar essas investigações estivessem na eleição do Haddad, que (graças a Deus) não aconteceu.
E talvez esteja justamente aí a pressa em querer dar ao tal Adélio a condição de louco, e fazer de nós os burros.
Só que não vão...
Marcelo Rates Quaranta
Articulista